Porque as fraldas reutilizáveis estão pela hora da morte

Costurar uma fralda de pano reutilizável - tudo em um (interior e capa)


Costurar a capa exterior da fralda de pano reutilizável


Mais um exemplo de como costurar o exterior de uma fralda de pano

Parte 1


Parte 2


Costurar uma fralda de bolso


Preparar uma fralda de bolso para vestir


Agora para especialistas da costura

Fralda tudo em 1


Fralda de Natação




Quem tem jeitinho para começar a fabricar isto em algodão biológico e fazer concorrência às empresas que actualmente comercializam estes produtos, em Portugal, a preços proibitivos?

A data esperada para o parto

O meu bebé sabe.

A data esperada para o parto não passa de uma estimativa e os nove meses de gestação são apenas uma média.

Cada bebé tem o seu tempo de gestação e o melhor é pensarmos num periodo para o parto em vez de uma data fixa para que o mesmo aconteça.

Fixar a data do parto num dia determinado fará com que pais, familiares e amigos estejam na expectativa de ver o bebé nascer nesse dia e a pressão para que o parto aconteça será cada vez maior à medida que a data esperada se aproxima. Quando as 42 semanas de gestação são ultrapassadas, o que acontece muito frequentemente, as mães tendem a sentir-se angustiadas.

Para evitar pressões e angústias numa fase tão importante das nossas vidas, o melor é pensar (e informar toda a gente) na data do parto como sendo no início do mês X ou no final do mês Y. Desta forma evitam-se muitas perguntas, telefonemas, explicações e esperas. Evitam-se ainda "toques", induções e outras intervenções subsequentes.

Também podemos fazer um exercício de visualização se estivermos preocupadas com a data do parto:
- encontrar um local calmo onde possa estar sentada durante cerca de 30 minutos;
- Respirar fundo e trazer toda a atenção para a respiração;
- Colocar as mãos sobre o abdómem e tormar a respirar profunda e lentamente;
- Imaginar o nosso bebé e dizer mentalmente:

O meu corpo tem tudo o que o meu bebé necessita.
O meu corpo sabe como dar à luz
O meu bebé sabe quando nascer


- Repetir estas afirmações enquando se respira profunda e lentamente.

Terminar o exercício com algums momentos de silêncio.

Fonte: http://publish.pizzazzemail.com/dm?id=8A3B8AA8ECAAD3CC3B870022D577C835B652705766301E45

O conceito contínuo 2 ou quando uma resposta dá um post

Olá Sofia e Melissinha,

A primeira vez que li sobre muitas destas coisas foi no Blog da Sofia e desliquei o computador a dizer que "esta gente está toda maluca". Agora andam a dizer o contrário do que sempre esteve certo :) hi, hi!!! Depois comecei a tentar perceber mais do assunto e vi que o meu SEMPRE vem (no máximo) desde o iluminismo (isto ainda tenho que perceber melhor).

Sei que os bebés sabem exactamente como nos dar a volta e imagino e nós mesmos nos vamos "dar muitas voltas" ao longo do exercício da parentalidade :) Sei que quando a Melissinha diz que eles nos ensinam diariamente a testar as teorias é mesmo verdade!!!!

O que a Liedloff consegui despertar em mim foi muito mais do que estar alerta para uma data de "ideias" ou "regras" que podemos apicar em quanto pais. O que me desperta a atenção e entusiasma é a descoberta de um novo olhar sobre a nossa sociedade (eu que passo a vida a dizer que não sou a Cátia e não a socióloga :)).

Para dizer a verdade a maioria das ideias adiantadas pela autora parecem-me muito complicadas de aplicar ao meu contexto. Exemplificando, não creio que seja muito complicado carregar um bebé o dia todo mas já é complicado passar o dia a trabalhar em frente a um computador com um bebé embrulhado num pano e ao colo. Não seria nada proveitoso nem para mim nem para ele. Outro exemplo é o do parto, não deve ser nada complicado dar ao recém nascido e á mãe a possibilidade de estar em contacto pele com pele a amamentar na primeira hora de vida (como recomenda a OMS) mas já me parece muito complicado negociar isso com a equipa médica de qualquer hospital nacional :(. Ou seja, na impossibilidade de alterar o contexto, fazemos as coisas como ditam as "regras" sociais em vigor mas isso não significa que estas sejam as mais adequadas à nossa espécie.

A Liedloff fez-me tremer nas bases enquanto pessoa e enquanto profissional. Depois de ler o continuum concept andei pelas águas da psicologia e antropologia a tentar perceber se havia mais gente a afirmar, estudar e comprovar as mesmas coisas e, espanto dos espantos, há!!! Há muita gente a estudar e aplicar tudo isto e muito mais!!!

Relativamente ao parto temos os movimentos pelo parto humanizado, a própria OMS que nos pede para pararmos com muitas das práticas que hospitalares actuais, o aumento dos conhecimentos sobre o parto na água, o aumento dos partos em casa..... Há países onde estas ideias que em portugal parecem pioneiras são a regra (já escrevi algures sobre isso).

Na área da educação, já descobri a escola livre (educationrevolution.org), a escola Waldorf, o Movimento da Escola Moderna....

Os estudos e movimentos que nos provam a necessidade de voltar às origens, a necessidade de o ser humano retomar os seus instintos enquanto espécie são muitos. Agora, se cada um, individualmente, vai conseguir fazer isso no seu dia-a-dia e com os seus rebentos.... isso já é mais complicado. Penso que esta é uma mudança colectiva e inter-geracional.

A humanidade vai lá chegar mas devagarinho e o mais provável é nenhum destes movimentos (incluindo o que a Liedloff iniciou com a sua obra) estar certo.

O conceito contínuo


The Continuum Concept de Jean Liedloff , em poucas páginas e de uma forma muito clara e fundamentada, conseguiu revolucionar por completo as minhas noções de ser humano, de instinto, de vida em sociedade e, sobretudo, do que é ser mãe.

Digamos que revolucionar as acepções de alguém com uma formação sólida em ciências sociais não é tarefa fácil.

Sempre considerei que o ser humano, em sociedade, há muito que deixou os seus instintos sendo todos os seus comportamentos cultural e socialmente influenciados, adaptados, "determinados".

As mais básicas das necessidades como comer e beber ou o considerado mais natural dos instintos, como o "instinto materno" são, actualmente e especialmente nas sociedades ocidentais industrializadas, altamente ritualizados e respondem a um sem fim de regras ditadas, em exclusivo, pelo intelecto.

Apesar de considerar que pouco havia de inato e instintivo nos nossos comportamentos, nunca me havia questionado sobre as consequências profundas que tal afastamento da nossa condição "aminal" poderia ter. Afinal, sempre considerei o ser humano com inteligênte, capaz de abstração e muito mais do que um simples "animal". Estava enganada!

Será a capacidade de pensar as nossas acções que nos distingue dos restantes mamíferos mas, segundo Liedloff, é também esta capacidade de tudo racionalizar que nos afasta de tal forma do nosso contínuo enquanto espécie que cometemos uma enormidade de erros.

De acordo com a autora, estes erros são também cometidos quando de trata da gravidez, parto e dos cuidados a um recém nascido. Especialmente neste domínio, o ser humano tem vindo a negar quase todas as características inerentes à sua espécie com todos os malefícios que dai podem advir.

A uma dada altura, a autora descreve um nascimento do ponto de vista de dois bebés: um que nasce numa tribo indígena (cuja observação dá origem às ideias explanadas na obra) e um outro que nasce num hospital de uma qualquer cidade ocidental.

A exposição crua das agressões a que sujeitamos as nossas crianças (em nome da sua saúde e bem estar) é simplesmente arrepiante. Ao ler tal relato não pude deixar de pensar em mim enquanto recém nacido, no meu filho que está para nascer e em todos nós.


Liedloff defende que qualquer mamífero e qualquer criança se desenvolve de forma mais saudável se:
  • Desde o nascimento estiver em contacto físico com a sua mãe ou outro cuidador;
  • Dormir com os seus pais em constante contacto físico até que a própria criança decida procurar o seu próprio espaço (o que geralmente acontece por volta dos dois anos de idade);
  • for amamentada de forma livre, i.e. quando tem fome e sem imposições horárias. Amamentar deveria ser uma resposta aos sinais que nos dá o bebé e não uma tabela horária a seguir à risca independentemente nas necessidades da criança;
  • Até aos seis meses (idade em que começa a querer gatinhar e descobrir o mundo sozinha), ser constantemente transportada em contacto com um adulto (ao colo, na anca, no sling, no pano) de forma a que possa observar o mundo que a rodeia, mamar ou dormir enquanto essa pessoa se dedica às tarefas do dia-a-dia.
  • Ter quem responda aos seus sinais de desconforto (choro, gritos) sem julgamentos ou desprazer (não fazer a criança sentir que é má ou que não é amada porque fez algo) mas sem nunca tornar a criança o exclusivo centro das atenções de um adulto;
  • Fazer a criança sentir que preenche as expectativas das pessoas que a rodeiam, que é simpática, sociável, cooperativa e que se sabe preservar;
  • Deixar que a criança desenvolva os seus instintos de auto-preservação não "controlando" todos os seus passos e ou supervisionando todos os seus movimentos. Se o ser humano necessitasse da extrema vigilância que actualmente atribuímos às nossas crianças, a nossa espécie estava extinta;
Há cerca de 3 gerações que as nossas crianças (sim, nós e os nossos pais incluídos) são educadas de forma radicalmente oposta ao que são as nossas necessidades enquanto espécie humana. Quase toda a gente que leia este post, passou por todas ou muitas destas situações:
  • Ao nascer, separação traumática da mãe devido a intervenções médicas e colocação do recém nascido em berçários/ incubadoras.
  • Enquanto recém nascido, submissão a total isolamento excepto pelos sons emitidos por outros bebés;
  • Em casa, isolamento no berço durante a maioria do dia;
  • Adaptação forçada ao silêncio que pensamos ser o mais adequado aos nossos bebés mas que é o oposto ao movimento e constante ruído do útero materno;
  • Alimentação tabelada de acordo com exigências médicas e não de acordo com as reais necessidades e impulsos do bebé;
  • Ser separado e excluído das actividades dos adultos e isolado em berços, parques etc... onde tem como única companhia objectos inanimados;
  • Cuidadores que ignoram ou punem os sinais que o bebé dá de desconforto;
  • Cuidadores que reagem com excesso de preocupação às manifestações de um bebé tornando-o o centro da sua atenção;
  • Hiper vigilância transmitindo ao bebé/criança que esta não é capaz de se auto-preservar e que não é capaz de aprender sem um control rigoroso que mina o seu processo de auto-aprendizagem.
Curiosamente, a mesma sociedade que "maltrata" os recém nascidos, está completamente centrada nos bebés e crianças. Na presença de uma criança todos ficamos infantilizados retirando à criança a possibilidade de aprender por imitação, como fazem todos os animais.

Ao longo do dia, as nossas crianças são remetidas para os seus berços, parques, brinquedos, creches onde tem como companhía objectos inanimados, crianças da mesma idade e cuidadores que dão ordens (educadores, professores). Ao fim-de-semana, os pais esforçam-se por desenvolver actividades "apropriadas" para crianças de modo que as possibilidades de os nossos filhos observarem o dia-a-dia dos elementos da sua espécie e aprenderem através dessa observação/experimentação, ficam reduzidas a quase zero.

De acordo com Liedloff, para um bebé, ter quem brinque e fale com ele e o admire o dia todo retira-lhe a o papel de observador para o qual está (de forma inata) preparado.

Quando acima nos referimos a "carregar" o bebé constantemente nos seus primeiros seis meses, falamos na possibilidade de um adulto realizar as suas actividades do dia-a-dia, em contacto com o bebé fazendo com que este seja um espectador das mesmas. Isto é completamente diferente de ter um bebé ao colo e fazer do mesmo o centro das atenções do adulto.

A criança aprende por observação e imitação e para que a sua vida se desenrole de forma correcta (de acordo com a preparação inata da sua espécie) deve estar em contacto directo (pele com pele) com um adulto, centrado num adulto que, por sua vez, está centrado nas suas próprias actividades.

Fonte: http://www.continuum-concept.org/cc_defined.html



Remédios caseiros para grávidas


Sintoma
Remédio
Enjoo Matinal
- Ameixa umeboshi;

- Ingerir pão integral, em jejum, ainda antes de se levantar da cama;

- Infusão de gengibre, bolachas de gengibre ou cápsulas de gengibre em pó (com moderação, especialmente nos primeiros 3 meses);

- Cheirar raiz de gengibre fresca;

- Alternar a ingestão de infusões de camomila, alecrim, mangericão, cidreira;

- Eliminar lacticínios e alimentos com trigo.

Constipações ou espirros
- Comer alho cru;
- Infusão de funcho;
- Ingerir gengibre fresco.
Gengivite, aftas
- Evitar consumo de citrinos;
- Aumentar a ingestão de vitaminas do complexo B (sementes de girassol, lentilhas, feijão, ervilhas, farelo de arroz, bróculos, espargos);
- Utilizar apenas pastas dos dentes sem componentes químicos (exemplo, Weledda);
- Bochechar frequentemente com água salgada (sal integral ou flor de sal);
- Esfregar dentes e gengivas com um ano branco embebido em vinagre de marmelo;
- Aplicar directamente Traumeel ampolas directamente na zona afectada (Produto homeopático)
- Ameixa umeboshi.
Dores de cabeça
- Massajar as têmporas com tintura de alfazema ou vinagre de lavanda;

- Fazer exercícios de relaxamento (em caso de stress);

- Ingerir cápsulas de alho (em caso de pressão arterial elevada);

- Vapores com óleos de alecrim, alfazema, tomilho, eucalipto (em caso de congestão dos seios peri-nasais);

- Eliminar alimentos salgados.

Dores de garganta
- Gargarejar frequentemente com água salgada (sal integral ou flor de sal);
- Beber infusão de camomila;
- Ameixa umeboshi.
Calafrios de febre
- Comer raiz de gengibre fresca;
- Ameixa umeboshi.
Dores de dentes
- Bochechar com elixir de vinagre e sal (integra ou flor de sal);
- Envolver o dente numa gaze de pimenta e gengibre;
Azia
- Não beber água fria;
- Não confeccionar alimentos com utensílios de cobre ou alumínio;
- Incluir na alimentação ervas como manjericão, louro, hortelã, mangerona, segurelha e raiz de gengibre.
Cistite, infecções urinárias
- Aumentar o consumo de água até 4 litros por dia;
- Beber diariamente sumo de arando ajuda a prevenir (devem ser biológicos);
- Reduzir o consumo de proteínas;
- Ingerir espargos, alcachofras, salsa, agrião, melancia (óxido de magnésio e B6);
- Segui o conselho de uma ginecologista de beber água do Luso (Cloretada sódica) que ajuda a repor a flora vaginal e resultou;
- Ameixa umeboshi;
Hemorróidas
- Lavagem com infusão de casca de ginko biloba;
- Banho de assento de flores de camomila e água quente.
Infecções fúngicas
- Ingerir alho cru;
- Aplicar iogurte natural, deixar actuar durante alguns minutos e retirar com água abundante;
- Comer iogurtes naturais;
- Duche de vinagre de sidra muito diluído em água quente (não utilizar com muito frequência nem em zonas vermelhas e irritadas);
- Beber suo de arando (biológico);
- Reduzir o uso de açúcar;
Batimento cardíaco elevado (cuidado, procurar um médico)
- Mergulhar o rosto em água fria (cerca de 17 graus) durante 20 a 30 segundos, acalma e reduz o batimento cardíaco.
Dores de estômago
- Infusão de camomila;
- Juntar gengibre à dieta (infusão, bolachas, cápsulas, doces cristalizados, confecção de alimentos…).
Prisão de ventre e absorção de ferro
- Tomar diariamente, antes de deitar, chá de ameixas secas;
- Beber um copo de sumo de limão em água morna todos os dias em jejum (em de mel com água morna);
- Vitaminas pré-natal e comprimidos de ferro aumentam a prisão de ventre. Optar pela toma de ferro em líquido;
- Escolher fontes naturais de ferro como a salsa, folhas de framboeseiro (ambas apenas aconselhadas no 3º trimestre), gema de ovo, funcho, gengibre que também diminuem a prisão de ventre;
- Beber vinagre de sidra duas horas antes das refeições para aumentar a capacidade de absorver ferro;
- ingerir diariamente sementes e óleo de linho;
- Aumentar a quantidade de magnésio ingerida;
- Eliminar trigo, leite de vaca, alimentos refinados e açúcar.
Ingestão de cálcio, magnésio, vitamina D, vitamina C, fósforo
- Aumentar o consumo de leite não vai aumentar a absorção de cálcio. Para que tal aconteça é necessário juntar à dieta vitamina D, vitamina C e magnésio;
- Apanhar sol ajuda o corpo a fabricar vitamina D. Está também presente nos peixes gordos, ovos e óleos de peixe;
- O magnésio encontra-se na água pesada, nos ovos, verduras, sementes e nozes;
- Os níveis de fósforo e cálcio devem ser equilibrados. As massas são uma boa fonte de fósforo assim como os cereais, os ovos e o peixe;
- Boas fontes de cálcio são os vegetais de folha verde (como a nabiça, espinafre, lombarda, folha de nabo), feijão, salmão, soja, brócolos;
- Atenção porque algumas das fontes de cálcio reduzem a absorção de minerais (por exemplo o espinafre) e aumentam as possibilidades de pedras nos rins. O melhor é fazer uma alimentação variada;
- Algas variadas são uma boa fonte de minerais mas devem ser consumidas em pequenas quantidades na gravidez devido à sua acção diurética.
Repelente de insectos
Óleo essencial de citronela no queimador de aromaterapia.

Picadas de insectos
Óleo de alfazema ou de canela diluído em óleo de amêndoas doces e aplicado sobre a picada.

Queimadura solar
- Aplicar vinagre de sidra puro ou diluído em água,

- Aplicar iogurte natural;

Pés e pernas cansados
- Banhos ou cpmpressas de gengibre ralado.
Tonificar o útero e preparar o nascimento (apenas nas últimas semanas de gravidez)
- Infusão de agripalma;

- Até 3 chávenas de infusão de folha de framboeseiro;

- Acrescentar salsa, canela, noz-moscada, vravinho, gengibre nos cozinhados.

Aliviar as dores de parto
- Massajar com óleo essencial ou tintura de salva, alfazema, rosa ou camomila diluídos em óleo de amêndoas doces;
- Banho de imersão em água quente à qual se pode acrescentar pequenos sacos de: bergamota, camomila, lúpulo, alfazema, alecrim, hortelã, aveia, salva, tomilho, valeriana.
Cicatrização da episiostomia
- Lavagens com infusões de erva-são-joão ou hamamelis diluída em água.
Rosto cansado
- Imersão em égua com folhas de alecrim, eucalipto ou loureiro;
- Banho de vapor facial com tomilho, alfazema e camomila.
Após o nascimento
- Infusão de alfazema;
- Banho de imersão óleo essencial de alfazema dissolvido em óleo de amêndoas doces ajuda a atenuar a exaustão;
- Massajar os pés;
- Infusão de folhas de agripalma e mangericão favorece a separação da placenta e minimiza as possibilidade de hemorragia;
- Amamentar ajuda o útero a retomar a sua forma inicial e a tonificar os músculos.




Cólicas bebés
Evitar inserir na alimentação da mãe os seguintes alimentos:

- couve flor, couve de Bruxelas, álcool, açúcar, cafeína, bebidas com gás, chá preto, chocolate, cebola, alho, alho porro, pimento, pepino, feijões, lentilhas, beringelas, ovos.

- banho com flores secas de alfazema.
















Atenção:
- Utilize remédios caseiros apenas para problemas comuns que se tratam rapidamente e procure um medico caso estes se mantenham;
- Nunca ingira grandes quantidades de um remédio caseiro. Mesmo que a planta seja segura, a sua fonte pode conter contaminantes;
- Óleos essenciais de alfazema, canela, cravinho devem ser utilizados a partir do 2º trimestre e sempre com muita moderação. É melhor alternar a sua utilização.
- Ameixa umebochi, por ser muito salgada, não é aconselhada para quem tiver pressão arterial alta. Nunca ingerir mais do que 3 por dia;
- Infusões devem ser feitas com ervas frescas ou secas, deixadas em infusão cerca de 20 minutos;
- A ingestão de alimentos ácidos diminui a absorção de cálcio. Cuidado com todos os remedias que incluem, por exemplo, vinagre;

Os "Nossos Filmes"



Naoli Vivaner é uma das doulas mais conhecidas da actualidade. Vi recentemente vídeo "O mudo nasce ao rirmo de um coração" realizado com fotos e vídeos de partos a que Naoli assistiu. a simplicidade do vídeo e a ternura das imagens escolhidas fez com que seja o vídeo de que mais gostei até agora.

A Naoli tem perfil no facebook e um website.

Sabendo que nem todas nós estamos no fisica ou psicológicamente preparadas para uma experiência tão avassaladora como parir no mar com golfinhos, não posso deixar de admirar a coragem destas russas que criaram um acampament maternidade onde as mulheres, casais grávidos e crianças passam os últimos dias de gestação em preparação para o parto.

Vale a pena dizer que este filme é muito mais do que prazer durante o parto. É sobretudo um vídeo sobre os excessos de medicalização do parto, sobre o quanto o parto deve ser seguro e a mãe se deve sentir amada e apoiada.



Um belo complemento para quem viu os filmes anteriormente citados. Mostra o quanto é importante dar as boas vindas ao bebé ainda dentro do ventre e como o espaço onde este é recebido oela primeira vez nomundo é importante.

BIRTHING FROM WITHIN



Mais um excelente livro sem tradução em português.

Mas, não se trata apenas de um livro. Trata-se de uma rede de suporte para toda a gente envolvida no nascimento de uma criança.

Este movimento, tem um website com áreas especializadas para pais e profissionais de saúde. Através do website podemos subscrever a newsletter, ler testemunhos de outros pais, aceder aos calendários de actividades que se realizam em vários países (infelizmente não existem em Portugal)...

Existe ainda um perfil no facebook para estarmos sempre a par das novidades.

Encontro Crianças em acção - Mouraria/Graça - Resumo dia 4 de Julho e Programa 8 de Agosto



Depois de alguns contratempos o encontro acabou por se realizar na horta popular da Graça/Mouraria o que nos trouxe uma alegria acrescida, especialmente às crianças que tiveram a oportunidade de brincar ao ar livre.
O Gualter explicou-nos muita coisa sobre trangénicos, associações ambientais, entre outros. Também nos deu a conhecer um livro infantil (alemão) sobre agricultura e utilização de produtos químicos que é muito interessante e muito educativo. É uma pena que se tenha perdido, algures nos anos 70, a componente educativa e ambientalista dos produtos pensados para crianças.
Também o Gualter teve oportunidade de nos falar sobre a escola livre e a escola Waldorf e as suas recentes descobertas sobre estas metodologias.
Ficou no ar a questão das consequências da escola livre para o desenvolvimento das crianças, nomeadamente, no que diz respeito ao possível individualismo dos adultos educados desta forma? Também se levantou a questão de estarmos a colocar as nossas crianças num ambiente idealizado, protegido e diferente da sociedade circundante. Que conseguências poderão daí advir? Seria interessante debater este assunto num próximo encontro.
A Marta explicou a nova lei da parentalidade e foram distribuídos panfletos da segurança social sobre a mesma.
O José Castro falou-nos no diagnóstico natural e de como, por exemplo, desejos de comer coisa doces pode ser simplesmente falta de magnésio e o desejo de comer coisas salgadas pode ser falta de sódio.
A Helena falou-nos da energia reiki e de como ela pode ajudar aos nossos processos de auto-conhecimento e auto-cura. Ensinou-nos como podemos fazer para estarmos protegidos das energias que nos circundas e que, por vezes, nos desviam do nosso equilibrio natural.
A Tiff confeccionou um delicioso almoço vegetariano e biológico.

Ficou combinado que o próximo encontro será dia 8 de Agosto, nas instalações da Junta de Freguesia da Graça.




Programa "Crianças em Acção" 8 de Agosto:


11:30 - Abertura, Mercadinho de Trocas de objectos, conhecimentos e informações (traz todos os objectos de que já não necessites e que possam ser úteis a outras pessoas)

12:30 - Almoço (todas as pessoas contribuem com iguarias para um almoço vegetariano e partilhado. Trazer também o seu prato, copo e talheres)

13:30 - Início das acitividades e debates.
- Exercício de relaxamento e preparação para o parto activo
- Gravidez, germinação e o ciclo da vida - Ana Penitêntia
- O Parto Activo - Doula Sara Almeida - http://www.maeparamae.com/

Com o apoio de:
- TROCAL de Lisboa - http://trocal.pegada.net/lisboa/
- GAIA -http://gaia.org.pt/csm
- Junta de Freguesia da Graça -http://www.jf-graca.pt



32 semanas de um milagre

Duas regras de ouro e 10 ideias para tornar a casa um local mais tranquilo


Duas regras de ouro e 10 ideias para tornar a casa um local mais tranquilo

Regras de Ouro.
- Eliminar todo o excesso - deitar fora, doar, vender tudo o que possa estar a mais e que não seja verdadeiramente útil,
- Utilizar cores e texturas que tragam conforto e tranquilidade ao lar.
Ideias.

  1. Desligar a TV - Limitar a utilização deste produtor de ruído a horas específicas do dia ou da semana. As imagens rápidas da TV criam ansiedade o que é totalmente adverso a um ambiete calmo.
  2. Acender velas - Coloca-las nas divisões da casa mais utilizadas mas sempre de forma a que as crianças não as possam alcançar.
  3. Ouvir música calma -Qualquer uma desde que inspire paz e tranquilidade.
  4. Diminuir o nível de acividade -É particularmente importante diminuir os níveis de actividade ao fim da tarde e noite. Realizar actividades familiares que ajudem a relexar, como ler, jogar cartas. A TV está excluída destas actividades.
  5. Aromatizar - Queimar óleos essenciais num difusor. 2 a 3 gostas de lavanda são o bastante para tormar todo o ambiente mais relaxante e descontraído.
  6. Trazer a natureza para dentro de casa - Ter plantas verdes em casa ajuda a limpar o ar, fornece oxigénio e tranquiliza a alma.
  7. Limitar a utilização do computador - Quanto tempo perdemos no computador? Apesar de não ser barulhento como a TV, afasta os membos da família isolando-os.
  8. Reunir a família - Por exemplo, às refeições ou durante uma conversa familiar é muito incomodativo ter o telefone a tocar. Porque não havemos de desligar o teleone de casa e os telemóveis, em nome da harmonia familiar?
  9. Escurecer a casa - Desligar a luz à noite ou filtrar a luz do dia com cortinados coloridos ajuda a criar ambientes tranquilos.
  10. Utilizar obras de arte como uma janela para a tranquilidade - Colocar nas paredes trabalhos para os quais se gosta de olhar e que nos podem transmitir tranquilidade.
Transformar a casa, em algumas horas do dia e de forma rotineira, num recanto de tranquilidade é ajudar os nossos filhos, por natureza ávidos de movimento e novas descobertas, a serem adultos que sabem apreciar momentos de calma e paz o que os tornará mais competentes as múltiplas situações do dia-a-dia.

10 Ways to Soothe Your Home: A Guide To Creating a Peaceful Environment by Sarojni Mehta-Lissak. She can be reached at sml@sarojnimehta-lissak.com. Visit her website at http://sarojnimehta-lissak.com

O Mundo nasce ao ritmo do coração


Obrigada Sofia or me trazeres para casa o que há muito eu evitava ver, partos, partos e mais partos.

Obrigada Naoli por me pores perante dores, gritos, suor, sangue, tudo ao som de um batimento cardíaco fortíssimo que me fez cortorcer de ... medo? antecipação?

Obrigada a tods as mulheres que se debatem pela humanização do parto. Sem vocês, sem o vosso trabalho, e sua divulgação, nunca teria reunido tanta informação, nunca teria sabido tanto sobre o parto, a sua importância enquanto transformador do eu, enquanto possibilidade de superação para qualquer mulher, homem, cada novo ser.

Agora sei que os bebés conhecem o seu caminho e que a maioria pode nascer sem cortes, costuras, soros, medicamentos.

Agora sei que cada mulher encerra em si o potencial de parir e de superar a dor do parto, de se deixar guiar pela dor do parto para fazer nascer o seu bebé.

Agora sei que que faz um parto são as mães e não o pessoal médico. O pessoal médico assiste ao parto e deve intervir em caso de necessidade.

Agora sou capaz de pensar, dizer e escrever a palavra PARIR, sem receios, sem subterfúgios.

Sei agora que nos incutiram o medo do parto, a vergonha de sequer pronunciar o verbo parir.

Afastaram-nos de tal forma do acto de parir que o primeiro parto que conhecemos é o nosso.

Afastaram-nos de tal forma das nossa inata capacidade de ser mulher que nos entregamos de corpo e alma nas mãos de terceiros, ignoramos completamente a nossa força, coragem e sabedoria naquele que pode ser o momento mais importante das nossas vidas.

O medo e a ideia de que temos que nos anular para sermos boas mães, imperam. O parto representa, actualmente, no universo feminino, o auge da escravatura do medo.

O universo feminino encontra-se assim dilacerado, raras são as mulheres que ousam questionar os seus partos, os procedimentos a que vão ser ou que foram sujeitas.

Raras são as mulheres que partilham os procedimentos associados aos seus partos como se de um assunto tabu se tratasse. Como se o parto hospitalar (como o conhecemos actualmente em Portugal) fosse um dogma e o seu questionamento um sinal de fraqueza, um sinal de falta de preparação para a maternidade e as suas agruras, a sua escravatura.

Pois bem, parto é dor mas há várias formas de vivênciar a dor.

Nem todas as sociedades, nem todas as culturas vivem o parto da mesma forma medicalizada, dramática e sofrida que nós.

Em plena Europa, muitas são as diferenças nos recursos disponibilizados às mulheres antes durante e depois do parto.

No sul de França há hospitais onde as muheres são massajadas com óleos essenciais como forma de aliviar a dor durante o parto e de relaxamento no pós parto. Em Inglaterra, o serviço nacional de saúde, recorre á acunpunctura e hipnose com forma delívio da dor. Em Espanha existem casas de parto onde as intervenções médicas só surgem em caso de estrita necessidade, onde o parto não é doença. Na Alemanha um bebé sentado no ventre materno é rodado por uma parteira especializada até chegar a uma posição em que lhe seja possível atravessar o canal de parto. Na Holanda os bebés nascem em casa, o serviço nacional de saúde incentiva o seu nascimento em casa onde as bactérias a que estará exposto são as da sua família e não as das pessoas doentes e dos sistemas de ventilação potencialmente contaminados de um hospital.

Em todos estes países e muitos mais, durante o parto, as mães são acompanhadas com vozes de incentivo e não com gritos e palavras bruscas (como é frequente nas nossas maternidades).

Em muitos locais do mundo (mas mesmo muitos) as orientações da Organização Mundial de Saúde são respeitadas e por isso as mães, durante o trabalho de parto e parto, podem estar acompanhadas pelos seus entes queridos (e não apenas 1), não são raspadas, cortadadas, anestesiadas, alimentadas a soro, obrigadas a evacuar com a ajuda de um clister... só por rotina e para conveniencia dos médicos.

Em muitos locais do mundo, desde as sociedades mais simples às mais complexas, as mães podem podem comer e beber, podem-se movimentar, escolher a posição em que se sentem melhor durante o trabalho de parto.

Em muitos locais do mundo, mães e bebés podem repousar um local acolhedor e não andam a passear de quarto em quarto (quarto de trabalho de parto, sala de partos, recobro, berçário etc...), os bebés nascem na água, os seus cordões umbilicais são cortados apenas quando deixam de pulsar (o que garante ao bebé uma maior aquisição de ferro e nutrientes e a transição suave para a respiração pulmonar), a primeira coisa que os bebés sentem do mundo exterior é o colo da mãe e aí ficam enquanto se fazem as necessárias intervenções médicas (não, não é ecessário tiraro bebé do colo da mãe para o obeservar e muito menos lava-lo e vesti-lo na hora a seguir ao parto) as placentas são pacientemente aguardadas e não arrancadas por via de puxões e injecções.

Aqui mesmo, ao nosso lado, os partos não são progamados segundo a agenda do médico, evita-se o uso de ocitocina e seus efeitos adversos (aumento das dores de parto, contracções descontroladas que não levam à expulsão do bebé, término do parto em cesariana), as mãe, pais, bebés ... podem experiênciar o parto sem medos, cheiro a eter, luzes fortes, pessoas desconhecidas a dar órdens. Podem experienciar o parto de forma consciente e informada mesmo quando tudo se complica e termina numa intervenção médica de urgência. As intervenções médicas de urgência ocupam o seu lugar de recurso sendo o protagonismo dado à mulher.

Aqui, mesmo ao nosso lago, as coisas são diferentes. Porque é que, aqui, onde nos encontramos, ainda é tão difícil acreditar que também temos a possibilidade de pensar, sentir e agir direrentemente fazendo o que é melhor para nós e para os nossos bebés?

"
Es importante que cada mujer y hombre que participan en la gestación de un nuevo bebé tengan presente este hecho redundante: Que su experiencia del embarazo, así como la de la experiencia del parto y el nacimiento de su hijo o hija, son en su totalidad suyas. Es decir, que son eventos íntimos, personales y altamente dependientes del ambiente, calor -o falta de él- y nivel de confianza y conocimiento que ellos y las personas que los acompañan en dichos procesos tengan en relación al parto y al nacimiento." (http://www.nacimientonatural.com/Naoli-Vinaver/Parto-y-Nacimiento-Humanizado.html)

Recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) no Atendimento ao Parto Normal

Vale a pena ler com atenção e comparar com o que nos é oferecido em Portugal em 2009.
Tabém vale a pela lembrar que Portugal é o mesmo país que segue à risca as recomendações da OMS o que se refere à gripe mexicana. Penso que é legítimo perguntar porque temos dois pesos e duas medidas?


A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

  1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família.
  2. Avaliar os factores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contacto com o sistema de saúde e no momento do primeiro contacto com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.

  3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.

  4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.

  5. Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.

  6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.

  7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.

  8. Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.

  9. Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.

  10. Oferecer às mulheres todas as informações e explicações que desejarem.

  11. Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.

  12. Fazer monitorização fetal com auscultação intermitente.

  13. Usar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.
  14. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebé e na dequitação da placenta.

  15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.

  16. Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.

  17. Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS.

  18. Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue.

  19. Esterilizar adequadamente o corte do cordão.
  20. Prevenir hipotermia do bebé.

  21. Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme directrizes da OMS sobre o aleitamento materno.

  22. Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.
B) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas
  1. Uso rotineiro de enema.

  2. Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.

  3. Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.

  4. Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.

  5. Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.

  6. Exame rectal.

  7. Uso de pelvimetria radiográfica.

  8. Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.

  9. Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto.

  10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.

  11. Massagens ou distensão do perineo durante o parto.

  12. Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.

  13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação.

  14. Lavagem rotineira do útero depois do parto.

  15. Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.


C)
Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apoiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos.

  1. Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.

  2. Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.

  3. Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.

  4. Manobras relacionadas à protecção ao perineo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto.

  5. Manipulação activa do feto no momento de nascimento.
  6. Utilização de ocitocina rotineira, tracção controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.

  7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.

  8. Estimulação do mamilo para aumentar contracções uterinas durante a dequitação.


D) Condutas frequentemente utilizadas de forma
inapropriada

  1. Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.

  2. Controle da dor por agentes sistémicos.

  3. Controle da dor através de analgesia epidural.

  4. Monitoramento electrónico fetal .

  5. Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.

  6. Exames vaginais frequentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.

  7. Correcção da dinâmica com a utilização de ocitocina.

  8. Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.

  9. Cateterização da bexiga.

  10. Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.

  11. Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.

  12. Parto operatório (cesariana).

  13. Uso liberal ou rotineiro de episiotomia.

  14. Exploração manual do útero depois do parto.
via Humpar

Convite: Encontro Crianças em Acção - 4 de Julho - Graça/Lisboa

Caros/as amigos/as,

É com muito prazer que enviamos o convite para 3º encontro "Crianças em Acção".

Crianças em acção, é um Grupo auto-organizado de mães, pais, bebés e crianças que lutam por um mundo justo e sustentável.

Os encontros “Crianças em Acção” focam-se na gravidez, parentalidade, bebés e crianças como um estímulo/possibilidade de consolidação de uma forma de vida mais consequente e em harmonia com o planeta terra. Acreditamos que, desde o ventre, as nossas crianças nos impelem a repensar os nossos hábitos e a assumir uma postura mais sustentável face ao mundo que nos rodeia.

Os encontros realizam-se no primeiro Sábado de cada mês, num ambiente descontraído, povoado de almofadas confortáveis, mantas coloridas e brinquedos para os mais novos (cada participante é convidado a trazer consigo alguns destes objectos).

Esperamos que estes encontros sejam, acima de tudo, um espaço de partilha e que ajudem a quebrar o isolamento em que muitos pais e futuros pais se sentem.

O próximo encontro de papás, mamãs e bebés será já no próximo dia 4 de Julho, nas Instalações da Junta de Freguesia da Graça.

Programação:

11:30 – Partilha e troca

As actividades iniciam-se às 11:30 da manhã com um círculo de partilha informal que passa pela troca de objectos relacionados com gravidez, bebés e crianças, partilha de experiências, ansiedades, medos e soluções. Todos os participantes são convidados a trazer objectos de que não necessitem e a partilha-los. Se necessita de roupas de criança, livros .. esta é uma boa oportunidade para os obter no "mercadinho de trocas" (mais informações sobre o TROCAL de Lisoa: http://trocal.pegada.net/lisboa/?q=node/1)

13:00 - Almoço Biológico

Almoço biológico que é antecipadamente confeccionado por participantes voluntários (comparticipação: 2 euros por adulto/ Gratuito para as crianças)

14:00 – 16:00 - Debate

Da parte da tarde propomos que se debatam temas de interesse nos quais contamos com “peritos” convidados.

Em cada encontro tentamos ter dois temas sendo um relacionado com a gravidez e outro com o pós parto e educação de bebés e crianças.

Temas para dia 4 de Julho:

Como chegar?

Junta de Freguesia da Graça - Lisboa
R Josefa Óbidos 3, Lisboa
1170-196 LISBOA

Como posso participar?

· No primeiro Sábado de cada mês, todos são convidados a trazer o seu contributo na forma de testemunhos, ideias, bem como livros e outros objectos relacionados com a temática;

· Cada participante pode trazer uma manta, almofada e brinquedos para colocar no círculo e tornar o ambiente mais confortável.

· Começamos com um “Mercadinho de trocas” para o qual podemos fazer doação de roupas e objectos vários que já não nos fazem falta e que podem ser muito úteis a outras pessoas (findo o encontro cada participante pode recolher os seus objectos que não foram “requisitados” por outras pessoas ou doa-los para a partilha de próximos encontros);

· Toda a ajuda na organização e divulgação do encontro, tal como na limpeza do espaço e confecção das refeições é também bem-vinda;

· Todos são também convidados a fazer a sua inscrição no fórum - http://gaia.org.pt/forum/150 - onde se desenrrolará a comunicaçao entre encontros.

Confirmação de participação e esclarecimento de dúvidas pode ser feito através do e-mail: maesepais@trocal.pegada.net <maesepais@trocal.pegada.net>

Até Sábado